Enquanto algumas empresas enfrentam perdas nas vendas e dificuldade de expansão, outras estão na contramão da crise dos Estados Unidos.
A crise econômica dos Estados Unidos prejudicou vários setores de exportação. Na indústria moveleira, varias fábricas fecharam as portas, algumas demitiram funcionários e outras paralisaram.
A situação pode ficar ainda pior. Depois do agravamento da crise, em meados de 2007, o ramo amargou uma taxa de desemprego em cerca de 20%. Os mais prejudicados são os trabalhadores da linha de frente da produção, maioria sem capacitação. Entretanto, para os qualificados há vagas de trabalho no setor.
Com o constante derretimento do dólar frente ao Real, as fábricas moveleiras continuarão sofrendo perdas. Para se manterem, terão que buscar outros mercados, como a Europa e a Ásia.O dólar, valorizado e estabilizado, vai beneficiar os negócios, favorecendo as exportações este ano. No período de 10 a 15 de fevereiro, foi realizado em Las Vegas (EUA) o evento Brazilian Forniture, que será um importante indicador de como anda o mercado norte-americano, principal comprador dos móveis brasileiros.
O acesso ao crédito é o grande desafio para empresários nesse início de ano. É um recurso fundamental para o capital de giro das empresas. Os resultados alcançados pelo setor no ano passado ainda estão sendo apurados e analisados
O primeiro trimestre de 2009 será um período especial para o setor moveleiro, prevê Diaz Fernandez. Entre janeiro e março, o mercado brasileiro vai revelar, com maior objetividade e precisão, o grau do impacto da crise econômica mundial nos negócios da cadeia produtiva de madeira e móveis.
terça-feira, 16 de junho de 2009
A Crise Economica Mundial no setor Moveleiro
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